(ENEM 2015 - 2 aplicao) O impulso para o ganho, a perseguio do lucro, do dinheiro, da maior quantidade possvel de dinheiro no tem, em si mesma, nada que ver com o capitalismo. Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem sido comum a toda sorte e condio humanas em todos os tempos e em todos os pases, sempre que se tenha apresentada a possibilidade objetiva para tanto. O capitalismo, porm, identifica-se com a busca do lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresa permanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem completamente capitalista da sociedade, uma empresa individual que no tirasse vantagem das oportunidades de obter lucros estaria condenada extino. WEBER, M.A tica protestante e o esprito do capitalismo. So Paulo: Martin Claret, 2001 (adaptado). O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresenta como caracterstica fundamental a
(Enem PPL 2015) O filósofo Augusto Comte (1798-1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e política: a ação política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a política deve ser estudada de maneira científica (a física social). Desde que a Revolução Francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, instituição do reino absoluto da lei, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso. RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado). A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser
(ENEM PPL - 2015) As novas tecnologias foram massificadas, alcanando e impactando de diferentes formas os lugares. A ironia proposta pela charge indica que o acesso tecnologia est
(Enem PPL 2015) Se vamos ter mais tempo de lazer no futuro automatizado, o problema no como as pessoas vo consumir essas unidades adicionais de tempo de lazer, mas que capacidade para a experincia tero as pessoas com esse tempo livre. Mas se a notao til do emprego do tempo se torna menos compulsiva, as pessoas talvez tenham de reaprender algumas das artes de viver que foram perdidas na Revoluo Industrial: como preencher os interstcios de seu dia com relaes sociais e pessoais; como derrubar mais uma vez as barreiras entre o trabalho e a vida. THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. So Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). A partir da reflexo do historiador, um argumento contrrio transformao promovida pela Revoluo Industrial na relao dos homens com o uso do tempo livre o(a)
(Enem PPL 2015) O cartum evidencia um desafio que o tema de inclusão social impõe às democracias contemporâneas. Esse desafio exige a combinação entre
(ENEM PPL - 2015) Confidncia do itabirano De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereo: esta pedra de ferro, futuro ao do Brasil; este So Benedito do velho santeiro Alfredo Durval; este couro de anta, estendido no sof de visitas; este orgulho, esta cabea baixa. Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionrio pblico. Itabira apenas uma fotografia na parede. Mas como di. ANDRADE, C. D. Sentimento do mundo. So Paulo: Cia. das Letras, 2012 (fragmento) O poeta pensa a regio como lugar, pleno de afetos. A longa histria da ocupao de Minas Gerais, iniciada com a minerao, deixou marcas que se atualizam em Itabira, pequena cidade onde nasceu o poeta. Nesse sentido, a evocao potica indica o(a)
(Enem PPL 2015) Falava-se, antes, de autonomia da produção significar que uma empresa, ao assegurar uma produção, buscava também manipular a opinião pela via da publicidade. Nesse caso, o fato gerador do consumo seria a produção. Mas, atualmente, as empresas hegemônicas produzem o consumidor antes mesmo de produzirem os produtos. Um dado essencial do entendimento do consumo é que a produção do consumidor, hoje, precede a produção dos bens e dos serviços. SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado). O tipo de relação entre produção e consumo discutido no texto pressupõe o(a)
(ENEM PPL- 2014) Maria da Penha Voc no vai ter sossego na vida, seu moo Se me der um tapa Da dona Maria da Penha Voc no escapa O bicho pegou, no tem mais a banca De dar cesta bsica, amor Vacilou, t na tranca Respeito, afinal, bom e eu gosto [...] No vem que eu no sou Mulher de ficar escutando esculacho Aqui o buraco mais embaixo A nossa paixo j foi tarde [...] Se quer um conselho, no venha Com essa arrogncia ferrenha Vai dar com a cara Bem na mo da Maria da Penha ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007. A letra da cano faz referncia a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e excluso social associado, principalmente, (s)
(ENEM PPL- 2014) FIGURA 1 FIGURA 2 As figuras indicam mudanas no universo feminino, como a
(ENEM PPL- 2014) Quem acompanhasse os debates na Cmara dos Deputados em 1884 poderia ouvir a leitura de uma moo de fazendeiros do Rio de Janeiro: Ningum no Brasil sustenta a escravido pela escravido, mas no h um s brasileiro que no se oponha aos perigos da desorganizao do atual sistema de trabalho. Livres os negros, as cidades seriam invadidas por turbas ignaras, gente refratria ao trabalho e vida de ociosidade. A produo seria destruda e a segurana das famlias estaria ameaada. Veio a Abolio, o Apocalipse ficou para depois e o Brasil melhorou (ou ser que algum duvida?). Passados dez anos do incio do debate em torno das aes afirmativas e do recurso s cotas para facilitar o acesso dos negros s universidades pblicas brasileiras, felizmente possvel conferir a consistncia dos argumentos apresentados contra essa iniciativa. De sada, veio a advertncia de que as cotas exacerbariam a questo racial. Essa ameaa vai completar 18 anos e no se registraram casos significativos de exacerbao. GASPARI, E. As cotas e a urucubaca. Folha de S. Paulo, 3 jun. 2009. O argumento elaborado pelo autor sugere que as censuras s cotas raciais so
(ENEM PPL- 2014) O prprio movimento operrio no pode ser reduzido a um conflito de interesses econmicos ou a uma reao contra a proletarizao. Ele animado por uma imagem de civilizao industrial, pela ideia de um progresso das foras de produo utilizado para o bem de todos. O que bem diferente da utopia igualitarista simples, pouco preocupada com as condies de crescimento. TOURAINE, A. Os movimentos sociais. In: FORRACHI, M. M.; MARTINS, J. S. (Org.). Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos, 1997. Considerando a caracterizao apresentada pelo texto, a busca pela igualdade pressupe o(a)
(ENEM PPL- 2014) Desde 2002, o Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (Iphan) tem registrado certos bens imateriais como patrimnio cultural do pas. Entre as manifestaes que j ganharam esse status est o ofcio das baianas do acaraj. Enfatize-se: o ofcio das baianas, no a receita do acaraj. Quando uma baiana prepara o acaraj, h uma srie de cdigos imperceptveis para quem olha de fora. A cor da roupa, a amarra dos panos e os adereos mudam de acordo com o santo e com a hierarquia dela no candombl. O Iphan conta que, registrando o ofcio, esse e outros mundos ligados ao preparo do acaraj podem ser descortinados. KAZ, R. A diferena entre o acaraj e o sanduche de Bauru. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, n. 13, out. 2006 (adaptado). De acordo com o autor, o Iphan evidencia a necessidade de se protegerem certas manifestaes histricas para que continuem existindo, destacando-se nesse caso a
(ENEM PPL - 2014) As redes sociais tornaram-se espaos importantes de relacionamento e comunicao. A charge apresenta o impacto da internet na vida dos indivduos quando faz referncia
(ENEM PPL - 2014) A Esttua do Laador, tombada como patrimnio em 2001, um monumento de Porto Alegre/RS, que representa o gacho (em trajes tpicos). Disponvel em: www.portoalegre.tur.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado). O monumento identifica um(a)
(ENEM PPL - 2013) Ningum vive sem ocupar espao, sem respirar, sem alimentar-se, sem ter um teto para abrigar-se e, na Modernidade, sem o que se incorporou na vida cotidiana: luz, telefone, televiso, rdio, refrigerao dos alimentos etc. A humanidade no vive sem ocupar espao, sem utilizar-se cada vez mais intensamente das riquezas naturais que so apropriadas privadamente. RODRIGUES, A. M. Desenvolvimento sustentvel: dos conflitos de classes para os conflitos de geraes. In: SILVA. J. B. et al. (Orgs.). Panorama da geografia brasileira. So Paulo: Annablume, 2006 (fragmento). O texto defende que duas mudanas provocadas pela ao humana na Modernidade so o(a)